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Mostrando postagens de outubro, 2008

Carina Ishimura - Shizuoka

Olá, me chamo Carina, moro em Hamamatsu (Shizuoka), tenho 29 anos e sou casada a 12 anos e sempre quis ter filho... Resolvemos que iríamos ter um bebê, isso foi em 2006, no final de agosto eu engravidei. Fiz um teste de farmácia e no dia seguinte fui ao médico, o médico fez o exame de urina e deu positivo, só que no ultrassom ele disse não ter visto nada e mandou eu voltar na próxima semana. Na semana seguinte, mesma coisa, não havia nada e já comecei ficar preocupada. Na outra semana, mesma coisa, aí o médico disse que poderia ser uma gravidez extra uterina, que o bebê podia ter sido gerado nas trompas e fiquei muito preocupada. Continuei trabalhando normalmente, só não pegava peso. Até que um dia senti que estava sangrando, fui no médico e o médico disse que não tinha mais nada no meu ventre, fui no hospital e a médica de lá disse a mesma coisa e me examinou e disse que não seria necessário fazer curetagem, perguntei quando poderia tentar engravidar e ela disse pra eu esperar 3 menst

Franciely Tsuchiya - Mie

Antes de tudo, não, meu parto não saiu como o planejado! Mas foi MARAVILHOSO! Será que eu posso dizer que uma cesariana é plano B ? Acho que no meu caso só não a considerei plano Z, porque foi HUMANIZADA! Na verdade meu relato tem uma história extremamente longa mas que pode ser contada em pouco tempo e com poucas palavras, os detalhes foram maravilhosos e muito importantes pra mim, mas isto não vem ao caso, o que quero passar é a história em si, e dizer como foi comigo, como tudo aconteceu. Então vamos lá: Passei a noite inteira tendo contrações leves, a primeira que não me deixou mais dormiu ocorreu 7 horas da manhã, e assim foi se sucedendo. Todos sabiam que eu queria ter o bebê em casa de parto normal (diferente de vaginal, que o bebê passa pelo canal mas podem existir diversas intervenções, assim deixando de ser normal). Então fui preparar (toda feliz, conciente, confiante e determinada) o kit parto, a casa, a banheira, enfim, tudo! E assim eu passava o tempo, num clima maravilhos

Juliana Aso - Mie

Até que enfim depois de exatas 41 semanas, pari! Até às 38 semana tudo estava indo muito bem até meu médico resolver me transferir de hospital porque ele disse que eu tinha engravidado "muito acima do meu peso", e o bb tava muito grande, caso precisasse fazer cesárea, seria muito perigoso, pois ele considerava meu caso de gravidez de alto risco e o hospital não tinha UTI neonatal caso acontecesse algo para a criança, e resolveu escrever uma carta, e me encaminhou pro hospital kenritsu byoin. Chegando lá, começou o meu desespero.....nossa, o médico me crucificou!! Sabe-se lá o que tava escrito de tão grave naquela carta que o médico fez um rebuliço em torno das minhas últimas semanas de gravidez e quica, de vida. Disse que eu corria sério risco de vida caso tivesse que fazer cesárea, que os riscos eram muito grandes (envolvia má cicatrização podendo evoluir para um quadro de infecção, um monte de coisas). Disse que por estar muito acima do peso... Resumindo, acabou comigo e po

Pamela Ematsu - Tochigi

Ola... Me chamo Pamela moro em Tochigi-ken, Otawara-shi. Tive minha primeira filha, Nanami Vitória, aqui no Japão e sou mãe solteira. Meu pré-natal foi super tranquilo, não tive nada de diferente. Com 3 meses o pai da minha filha "vazou" e até hoje nunca viu a filha! Em compensação, sempre tive apoio de meus pais... Quando fiquei gravida a firma em que trabalhava me "infernizou" até eu sair. Nessa epoca eu morava em Yokohama. No começo eu passei mal com enjoos e estress 24 hrs por dia. Ainda bem que um amigo abriu em restaurante e fui trabalhar com ele até voltar para casa de minha mae... No 4º mes passaram o enjoos, e depois já na casa de minha mae arrumei um emprego e trabalhei ate 8 meses... Ate uns 6 meses, eu fazia 3hrs de zangyo , depois so teiji de seguna a sexta-feira. Depois que me mudei acabou o estress que sentia. Mais sentia muitas ondas emocionais: as vezes chorava só de ouvir que minha filha ia ficar sem o pai. As vezes mandava toma no **... Meu prepa

Diana Budreckas - Shizuoka

No dia 06 de fevereiro eu e o Lê levantamos e fomos ao hospital na consulta de pré-natal. Chegando lá fiz o exame de urina e fui fazer o NST. Fiquei quase uma hora na salinha eu, o Lê e o Jô(meu mininho mais velho). Depois fui me consultar com o medico, e para minha surpresa, era uma medica! Ela fez minha ultrassom e foi medir minha dilatação, já que estava de 39 semanas e não tinha mudado muito estava com 4 cm. Fomos conversar e a médica me perguntou se eu queria me internar para induzir o parto e eu com medo disse que não, disse que queria que nascesse natural. Eu não queria induzir mas a medica falava que minha placenta estava ficando velha já, e que estava branca mesmo. Eu não quis me internar então resolvemos que se ele não nascesse até o dia 14 eu iria me internar.... Fomos embora e fiquei sentindo um pouco de dorzinha, mas pra mim era normal pois, sempre que o medico me fazia exame de toque, sentia dor depois, mas essa dor continuou durante a noite toda, só que não me incomodav

Vanda Menegatto - Mie

Eu tive dois partos aqui no Japão. Minha primeira gravidez me pegou de surpresa, no começo tive medo de ficar aqui, por que não conhecia quase nada por aqui, mas resolvi ficar porque não dava pra ir os dois embora, e durante o pré natal fui me sentindo mais segura. A maior parte das informações eu pegava na Internet e com algumas amigas que já tinham tido bebes. Na clínica o medico perguntava se tínhamos duvidas e respondia, mas a gente e que não dominava a língua japonesa, então eu recorria aos livros, revistas, Internet, amigas e família. Minha gravidez foi tranquila, pois em partes, até gostei de estar sozinha longe de palpites... rs No final só tinha medo de não saber a hora certa de ir para o hospital e de estar sozinha em casa, graças a Deus a bolsa rompeu num sábado a noite e meu marido estava comigo. Na segunda gravidez também começaram as contrações numa terça a noite e meu marido estava em casa, na hora a gente sabe. Os dois partos foram normais, na mesma clínica. No primeiro

Exercitando-se! " Kegel "

O exercício pélvico só traz vantagens para as mulheres. Um bom parto normal e ótimo desempenho sexual! Uma mulher que pratica o kegel não tem problemas sexuais e garante um parto normal sem a episiotomia (corte na vagina para a saída do bebê) e sem a episiorrafia (costura da episiotomia e/ou laceração). Aprenda e se garanta! Exercícios Kegel é o nome de um determinado tipo de exercício físico que foi criado por Dr. Arnold Kegel , e que tem como finalidade fortalecer o músculo pubococcígeo . Este exercício consiste na contracção e descontracção destes músculos, que são por vezes nomeados músculos de Kegel, numa referência ao exercício. O objectivo deste é restaurar o tónus muscular e força do músculo já referido de modo a prevenir ou reduzir problemas do pavimento pélvico e aumentar a gratificação sexual. Exercícios - Kegel Kegel é o nome dado à exercícios de contração e relaxação dos músculos da vagina e períneo(a área entre a vagina e o ânus). Esses exercícios ajudam na preparação par

Algodão Orgânico

Todo mundo sabe do problema dos agrotóxicos. Eles fazem mal tanto pra nossa saúde quanto para o meio ambiente. E a maioria do agrotóxico usado no mundo, é usado no plantio do algodão. Mas hoje em dia, existe o algodão orgânico. Existem roupas de algodão orgânico. Existe roupa de cama, toalha, cortina, fralda, tudo em algodão orgânico. Alguém já viu? Aí no Japão, a marca predominante é a Made In Earth (fala meido in aassu). Eu, pra mim, só tenho absorvente externo de algodão. Mas o Zé tem fralda e roupinha de algodão orgânico. Ele é muito mais macio. E é lindo! Tudo bem que não tem aquele colorido que todo mundo adora (mas que é extremamente prejudicial, assim como os agrotóxicos), então é sempre cru, bege, marrom.... Mas nada mais saudável do que uma roupinha orgânica. Quem quiser procurar, é só ir no google e digitar "organic cotton japan". Ou オーガニックコットン. http://www.org-cotton.com/

Mariza Hirahata - Aichi

Hoje estou com 33 anos e um lindo bebe de 6 meses, o Eijinho, meu primeiro filho. Moro no Japão a mais de 7 anos e só pensava em ter um bebe no Brasil, achava que aqui seria muito dificil devido a lingua e a medicina não ser tao boa como no Brasil, mais eu e meu marido resolvemos tentar, pois os anos estavam passando e nada de a gente voltar para o Brasil. Quando fiquei gravida não pensava muito no parto, até mesmo porque aqui no Japão você não tem opção, o parto é normal (natural), só se faz cesaria se houver algum risco para o bebe, e todos as pessoas que eu falava diziam a mesma coisa, nossa aqui você sofre, não tem nem uma anestesia, é a seco, você pode estar morrendo de dor que eles não fazem nada... e por ai vai.... Minha irmã tambem estava gravida com 1 1/2 mes a mais, ela ate queria as vezes falar sobre o parto mais eu preferia evitar tocar no assunto...rssss Medo do desconhecido....rsss Minha gestação, graças a Deus foi tranquila... Bom, chegou o dia, não o meu, o da minha irm

Um trabalho de parto tranquilo

Falando um pouco mais da pesquisa, sobre o fator indução. O que com certeza leva os médicos fazerem indução e consequentemente fazer com que a mulher sofra (porque ficar imovel numa cama com contrações mega fortes e ainda amarrada para verificar batimentos cardiacos do bebe é uma tortura SIM!) é o fato das mulheres chegarem no hospital com pouca dilatação. A primeira coisa que uma mulher deve fazer ao perceber que está em TP é manter-se calma. Dificil? Sim, é muito difícil, principalmente para as mães de primeira viagem que não sabem exatamente como ele funciona, mas para seguir firme até o ato de parir, manter-se calma e relaxar no inicio é muito mais importante do que se imagina. Algumas mulheres vão jantar com o marido, outras vão ao supermercado, outras vão a lavanderia (como eu) ou até fazer um soudi na casa...huahuahuahua Tudo isso ajuda a dar uma relaxada, porque realmente não adianta sair correndo para o hospital aos primeiros sinais de sangramento, tampão ou contra

Quanto engordar na gravidez no Japão?

Esse, é outro assunto muuuuuuito discutido entre as brasileiras que vivem aqui no Japão, tanto nos foruns em que participo, como na pesquisa que desenvolvi e no orkut também. Porque os médicos japoneses fazem tanto terrorismo com as mulheres que estão acima do peso? Vamos começar fazendo o calculo de seu IMC, e verificar conforme a tabela abaixo (que encontrei aqui ) em classe você se encontra: Calcule o seu IMC = Peso (kg) / (Altura x Altura) Exemplo: Peso 60 kg – Altura 1,67 cm à IMC = 60 / 1,67 x 1,67 = 21,51 IMC antes do início da gravidez - Ganho de peso recomendado IMC menor que 20 (baixo peso) - 12,5 até 18 kg IMC entre 20 e 26 (normal) - 11,5 até 16 kg IMC entre 26 e 30 (acima do peso) - 7 a 11,5 kg IMC maior que 30 (obesa) - Pelo menos 6 kg Importante: Trata-se apenas de uma referência básica. Deve-se ressaltar que existem vários outros fatores que podem influir no peso da criança ao nascer, como o fumo, o uso de drogas e um acompanhamento

Fraldas de Pano

Uma criança utiliza 5500 fraldas durantes seus primeiros 2 anos de vida. As fraldas levam em média 450 anos em sua decomposição, nos lixões. Conta-se 5 árvores abatidas para 5500 fraldas descartáveis, em média, 2% do lixo recolhido correspondem à fraldas descartáveis (exemplo, o município de SP produz 13.000 toneladas diárias de lixo = 260 toneladas diárias de fraldas descartáveis). Um bilhão de árvores são usadas, no mundo inteiro, por ano, para suprir a indústria de fraldas. Quanto é mil bilhões de fraldas em termos de volume? No processo de branqueamento da polpa de madeira para fabricação do papel, (sendo que este também é utilizado nas fraldas), há liberação de dioxinas. E também caso o lixo plástico (leia-se fraldas descartáveis ídem) seja queimado. Pensei, pensei e analisei todos os fatos, pesquisei muito o assunto e eis que faz uma semana que aderi às fraldas de pano para o bumbum do Ben! E estou gostando muito Jamais pensei que fosse dizer isto, mas estou me sentindo mais mãe!

Voltando ao VBAC ou PNAC - parto normal após cesarea

Falando um pouco mais sobre ele.... Pelo que eu vi, no Japão, os médicos têm uma super neura com mulheres que tiveram cesáreas anteriores. Provavelmente porque algum VBAC deu errado e a mulher (ou o marido) processou o médico, o hospital, etc. Um VBAC pode dar errado. Tudo pode dar errado. A gente pode sair de casa e ser atropelado. Ou, se a gente não quiser sair, pode cair um avião na nossa casa. A vida é feita de riscos. Toda escolha tem seu risco, por menor que seja. Toda. Se você acordar de manhã e decidir não tirar o pijama, corre o risco de ter um incêndio e perder todas as roupas boas. Se você acordar e decidir colocar sua melhor roupa, porque precisa curtir todos os momentos, né, corre o risco de manchar sua roupa com o melhor cocô do filhote. Huahuah, OK, exemplos toscos, mas é só pra mostrar que tudo tem seus riscos. Desde o mais bobo, até o mais sério. A OMS recomenda que o parto normal seja sempre a primeira escolha. O parto natural, na verdade. Porque toda e qualquer inter

Parto Normal X Parto Cesárea

Só uma mudança cultural faria o parto normal voltar a ser encarado por todos como o que de fato ele é: um ato fisiológico, natural, para o qual 85% das mulheres estão preparadas. Assim, o número de cesarianas poderia cair para os 15% a 20% recomendados pela OMS. Se dependesse só da vontade das parturientes, isso já teria acontecido. Em estudo de 2001, cerca de 80% das 1.136 grávidas brasileiras ouvidas declararam preferir o parto normal. Apenas metade delas conseguiu um. A princípio qualquer mulher saudável está apta a ter parto normal e 100% natural, inclusive em casa. Esta, aliás, é uma decisão que deve ser tomada por ela, por mais ninguém. Até os profissionais mais contrários ao parto domiciliar concordam que é direito da mulher escolher como quer ter filho. 'Desde que a gestante seja bem orientada sobre riscos, vantagens e desvantagens de cada procedimento, sua vontade tem de ser respeitada. Essencial é ter um pré-natal completo e confiável. "Ao optar por uma cesárea agend

O Parto totalmente Humanizado!

A força que invade o corpo feminino quando o bebê está descendo, já coroando, é de uma intensidade descomunal. Há um desejo incontrolável de expelir, de expulsar... de morrer. Sim, a mulher vai morrer. E o bebê, imerso e integrado no mundo uterino, também vai morrer, pois é preciso entregar-se à morte para renascer em vida. Nesse momento acontece uma profusão de registros na vida dos seres que nascem. A mulher exala amor e emoção. Mira o bebê nos olhos, beija-o. Nasce uma mãe. O primeiro suspiro carregado de ar, o choque nos pulmões e o choro reativo são suavizados pelo primeiro olhar, o primeiro toque da mãe, o beijo na face, a luz suave, o som da voz, a expressão no rosto, o prazer do abraço. Nasce um bebê! Se não temos memória do estado intra-uterino, das contorções do parto, dos primeiros instantes de vida, nossos corpos e nossa psique inconsciente têm. Tudo o que se relaciona com o corpo a partir daí estará impregnado deste primeiro sentimento em relação à vida: nossas experiência

Parto normal depois de cesárea (VBAC ou PNAC)

Vou só introduzir o assunto, hoje, porque estou corrida. Mas as meninas vão complementar e eu também volto com o assunto depois. Todo mundo tem medo de parto normal depois de cesárea, né? Porque o útero pode romper, não? Agora saibam que o risco de uma ruptura uterina em uma mulher normal (grávida ou não, porque acontece mesmo em não gestantes) é de 0,5%. E a porcentagem é a mesma pra mulheres com uma cesárea prévia. O mesmíssimo. Só que implica alguns cuidados, como por exemplo a não indução. Na verdade, pode até induzir, mas com cuidado, com doses pequenas e muita monitoração. Também não é recomendável a anestesia, porque a gente pára de sentir os sinais e porque diminui o ritmo e a intesidade das contrações, fazendo com que, talvez, seja necessária, uma indução. Também não pode manobra de Kristeller (aquela em que alguém sobe em cima da barriga da mulher e empurra), por motivos óbvios. Eu tive dois partos normais depois de cesárea. A Rosana teve dois partos normais depois de duas ce